Você já notou que diversas fontes de notícias, profissionais de finanças e economistas usam os termos política fiscal e monetária sem explicar sua diferença? Eles sugerem que você entenda o assunto e que a diferença seja óbvia.
No entanto, a maioria das pessoas não se beneficia dessa situação. Por isso, vamos expor tudo e apresentar os fatores que compõem as medidas de políticas monetárias e fiscais, para que possas facilmente compreendê-las.
Como uma visão geral, as políticas monetárias e fiscais são ferramentas que podem afetar a atividade econômica. Elas podem ser usadas para ajudar a estabilizar a economia durante tempos de crise ou para incentivar o crescimento se a economia estiver parada. Esses mecanismos podem ser usados separadamente, mas se usados em conjunto têm um efeito muito mais potente na economia, nas empresas e nos consumidores.
Em geral, o controle da política monetária é exercido por uma instituição bancária central, enquanto as diretrizes fiscais são definidas pela legislação governamental.
Observação: Primeiro, vamos explicar dois termos usados comumente com essas políticas – expansionárias e contracionárias. Estes são vocabulários técnicos, mas significam exatamente o que dizem. A expansão significa estimular o crescimento, enquanto a contração significa limitar.
A política monetária basicamente se refere às ações tomadas pelo banco central a fim de conseguir um objetivo econômico. Geralmente, isso envolve o gerenciamento da quantidade de dinheiro disponível na economia, buscando controlar a inflação ou estimular o crescimento.
Os bancos centrais possuem inúmeras maneiras de agirem. Por exemplo, podem diminuir ou aumentar as taxas de juros, influenciar os requerimentos de reserva bancária e até mesmo controlar a quantidade de títulos governamentais que os bancos precisam manter. Isso tem um grande impacto na quantidade de empréstimos que os bancos podem oferecer, que por sua vez influencia diretamente a oferta de dinheiro.
Existem três motivos fundamentais para o emprego da política monetária: conter a inflação, estabilizar a economia e estimular o desenvolvimento econômico.
- Regular a inflação é essencial para a estabilidade econômica.
- Gerenciamento dos níveis de trabalho
- Manter os níveis de juros a longo prazo baixos é uma tática significativa para promover o desenvolvimento econômico.
A política monetária expande-se para reduzir o desemprego e evitar uma recessão, aumentando os montantes que os bancos têm para emprestar, com taxas de juros reduzidas, o que torna os empréstimos mais acessíveis para as empresas e os consumidores. Por outro lado, a política contracionária visa controlar a inflação, restringindo o montante disponível para empréstimos, o que contribui para uma taxa de crescimento mais lenta.
A maioria dos bancos centrais tem um alvo de inflação – o Banco da Inglaterra estabeleceu o Reino Unido como 2% – e eles usam políticas monetárias de expansão e contração para buscar alcançar esse objetivo.
A política fiscal se refere à maneira como o governo influencia a economia através de seus gastos e impostos. Ao contrário da política monetária, a política fiscal tem como objetivo, influenciar um crescimento econômico saudável. O que caracteriza esta abordagem é ter um ritmo de desenvolvimento não muito rápido ou muito lento, como a história de Goldilocks e os ursos.
A política fiscal pode ser manipulada por meio de duas principais estratégias: impostos e gastos. Ambos podem ser utilizados de forma expansiva ou contracionária, dependendo das decisões do governo. O uso destas ferramentas, entretanto, acaba se tornando alvo de discussões políticas.
A política de expansão ocorre quando o governo gasta mais e reduz os tributos, fornecendo mais dinheiro aos consumidores para estimulá-los a gastar mais, aumentando assim a procura dos negócios e criando oportunidades de trabalho. Por outro lado, a política fiscal contracionária, que é utilizada raramente, prevê um aumento dos impostos e uma redução dos gastos para reduzir o desenvolvimento econômico e a inflação.
Qual é a discrepância entre as políticas monetárias e fiscais? Quando comparadas diretamente, é fácil notar algumas diferenças. Como foi mencionado anteriormente, elas são poucas.
É preciso enfatizar que a política monetária é, normalmente, mais ágil em sua ação, pois exige menos discussões e tem um impacto praticamente imediato. Por outro lado, a política fiscal necessita de mais tempo para ser consenso e que os efeitos sejam percebidos na economia. Não obstante, os mercados financeiros reagem de acordo como a política fiscal é empregada – por exemplo, o estímulo quantitativo ilimitado durante a pandemia do coronavírus ajudou a fornecer uma certa segurança aos investidores, o que levou a estabilização dos mercados. As políticas monetárias e fiscais têm influência direta na economia de um país, ainda que as ferrament
Sim, as políticas monetária e fiscal devem ser usadas em conjunto, mas às vezes não é assim. As decisões de política fiscal são tomada por líderes governamentais e isso pode influenciar a política monetária. Quando não é usada em conjunto, a economia torna-se mais dependente dos bancos centrais para fornecer dinheiro e manter a inflação baixa.
No entanto, quando as duas políticas são implementadas simultaneamente, os efeitos podem ser sentidos de forma rápida. Uma política fiscal posta em prática pode levar algum tempo para surtir efeito, mas a política monetária pode ajudar a iniciar o processo, com seu resultado total a ser visto a longo prazo. Esta abordagem pode ser benéfica para estabilizar os mercados financeiros e ter uma visão de curto a médio prazo.
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